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Sonho • Clareza • Participação


Nesse universo 4.0, onde a transformação digital é o hit da vez, muito se fala em engajamento. Especialmente nas organizações. Times de projetos e áreas de Recursos Humanos são destacados para estudar, moldar e fazer o manejo da cultura organizacional em busca de melhores resultados. Sabe-se que equipes comprometidas trabalharão melhor e atingirão com mais facilidade e rapidez os objetivos. 

Pelo que venho observando há geralmente um descompasso entre o que o líder demanda e o que a equipe entrega. O gestor tem segurança de que comunicou bem os resultados, mas o fato é que cada integrante da equipe compreendeu à sua maneira. E no momento de verificar as entregas acordadas, a surpresa: a falta de comprometimento com o resultado global. 


Há uma pirotecnia em torno do tema engajamento, quando na verdade, na minha concepção o que geralmente funciona é o básico, feijão com arroz - e precisa ser incentivado pela liderança. Trata-se do exercício de um tripé, onde um eixo só funciona devido a existência do outro:



Sonho:

É o início de tudo. É quando nos perguntamos: Por que isso é importante? Como seria o futuro se conseguirmos fazer isso? 


Clareza:

É o momento que transformamos o sonho e a abstração em objetivos concretos. Quais são as premissas? Que recursos temos? Em quanto tempo chegaremos lá?


Participação:

É quando compartilharmos com clareza o nosso sonho com a equipe. Este é o momento de perguntar ao time: E aí? Quem se interessa em me acompanhar nessa jornada? Como conseguiremos fazer isso juntos? Aqui, a equipe é envolvida e a participação das pessoas deve ser estimulada. A arte do líder neste momento é soltar o freio de mão e deixar a equipe voar. É o momento que o gestor vai para o backstage e deixa a equipe protagonizar. 


Um coachee, que é gestor numa grande empresa, outro dia me perguntou: “Jessica, é preciso fazer isso a todo momento?” Ao que respondo: Sim, é preciso fazer isso a maior parte do tempo. Escolheu ser líder? Esta é uma das tarefas. Dá trabalho? Muito. Quer ser líder? Vai precisar se exercitar sempre. 


No próximo artigo falarei sobre a glamourização da liderança. Bom trabalho e até a próxima. 


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